SINOPSE



A Céu vermelho, em parceria com a Cia. do Abração apresenta O DORMINHOCO, espetáculo destinado a crianças de todas as idades, inspirado no livro homônimo de Cléo Busatto.
Dorminhoco era assim chamado na escola, porque adorava sonhar. Por meio dos seus sonhos fantásticos, ele foi aprendendo a se conhecer melhor. Entre uma professora chata e colegas que cismam em implicar com ele, Dorminhoco fala sobre seus sonhos fantásticos, a experiência do primeiro amor e a dificuldade de se relacionar na escola, por ser diferente da maioria dos alunos.
Dorminhoco é introvertido e prefere o silêncio da leitura e a possibilidade de criar com a imaginação. O tema é um convite para o autoconhecimento, bem como para o entendimento da necessidade de se estabelecer os limites necessários na formação da personalidade. 
Nessa jornada rumo a si próprio, Dorminhoco conta com a compreensão de seus pais e da própria professora, que insistem para que ele enxergue o outro lado das coisas. 

CONCEPÇÃO CÊNICA
A idéia central da Cia. do Abração é proporcionar aos pequenos e grandes uma reflexão sobre a possibilidade e necessidade de trabalhar a educação através da arte, permitindo o espaço criativo e, mais que tudo, entendendo e respeitando as diferenças de cada indivíduo. Abordará o “bullying”, relação freqüente entre crianças na escola.
A inspiração para tratar este tema veio da obra homônima “O Dorminhoco”, conto escrito para crianças pela escritora e arte-educadora, radicada em Curitiba, Cleo Busatto. 
Dorminhoco era assim chamado na escola, porque adorava sonhar. Por meio dos seus sonhos fantásticos, ele foi aprendendo a se conhecer melhor. Entre uma professora chata e colegas que cismam em implicar com ele, Dorminhoco fala sobre seus sonhos fantásticos, a experiência do primeiro amor e a dificuldade de se relacionar na escola, por ser diferente da maioria dos alunos.
Dorminhoco é introvertido e prefere o silêncio da leitura e a possibilidade de criar com a imaginação. O tema é um convite para o autoconhecimento, bem como para o entendimento da necessidade de se estabelecer os limites necessários na formação da personalidade. 
Nessa jornada rumo a si próprio, Dorminhoco conta com a compreensão de seus pais e da própria professora, que insistem para que ele enxergue o outro lado das coisas. O cenário e objetos de cena são manipulados durante o espetáculo pelos atores, que os modificam, resignificando os mesmos e desta forma, multiplicando a possibilidade de interpretação, através dos mesmos elementos de cena.
A Cia do Abração, sempre fundamentada nos princípios sócio-construtivistas que norteiam seu trabalho, propõe um espetáculo sob as técnicas da contação de histórias, abstração e manipulação de objetos e teatro de sombras, trazendo uma linguagem poética simples e inventiva.
A busca por um espaço cênico que transporte ao mundo onírico, lúdico e fantástico, é proposta no cenário que traz três biombos de 1,40 mX 2,0m cada, que se movimentam durante a narrativa, em um espaço de jogo com dimensões mínimas de 6X6m. As cores básicas são predominantemente o branco, o preto, alumínio e o vermelho pitanga. Cada biombo é composto por três cortinas que proporcionam fundos diferentes conforme solicita a cena, inclusive, possibilitando a projeção do teatro de sombras. Ainda compõem a cena estética, um linóleo de chão, com listras brancas e pretas, riscadas em perspectiva, da boca de cena ao fundo do cenário. É necessária uma rotunda preta. Para completar o conceito dramático, nestes biombos, feitos em estrutura de alumínio, agregam-se adereços feitos de latas, ora como lâmpadas do próprio cenário, ora como objetos manipuláveis. Joga-se, ainda, com três latões, na cor, pitanga, medindo 1,20m de altura, por 1,m de diâmetro. 
A estética desenvolveu-se a partir da inspiração das formas e perspectivas do movimento Bauhaus.
A concepção dos figurinos baseia-se na mesma estética. Em um figurino básico, em tons de branco, cinza e preto, agregam-se adereços que caracterizarão cada personagem, em cores vivas, que ganham realce sobre o fundo de biombos brancos. 
A trilha sonora é original, com canções compostas especialmente para o espetáculo. Os atores tocam, cantam e dançam.
O processo de criação das várias dramaturgias se deu através da criação coletiva do grupo, fazendo do período de ensaio um verdadeiro laboratório de experimentação de objetos e intenções. Este processo traz como resultado final um texto inovador e original, onde coreografia, música e cenários se mesclam e se fundem em uma única obra.
Este espetáculo de linguagem estética criativa e poética, pode ser apresentado em qualquer espaço físico disponível, desde que respeite o espaço mínimo de jogo 6X6m. É a nossa forma de irmos contando estórias para que elas nunca se acabem, cumprindo com o nosso papel, enquanto cidadãos, para a democratização da arte e da cultura, promovendo a sua acessibilidade.

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